domingo, 13 de maio de 2007

CASTELO DE MARVÃO




O Castelo de Marvão, no Alentejo, localiza-se na vila e Freguesia de Santa Maria de Marvão, Concelho de Marvão, Distrito de Portalegre, em Portugal.
•O castelo inscreve-se hoje no Parque Natural da Serra de São Mamede, onde se ergue na vertente norte da serra, em posição dominante sobre a vila e estratégica sobre a linha da fronteira, controlando, no passado, a passagem do rio Sever, afluente do rio Tejo. Esse facto garantiu-lhe a atenção de diversos monarcas, expressa em diversas campanhas de remodelação, que deram ao monumento o seu aspecto actual.




História:
•Pouco se sabe quanto à primitiva ocupação humana de seu sítio, possivelmente um castro pré-histórico. À época da ocupação romana da Península Ibérica, alguns autores defendem ser esta a povoação romanizada que os Lusitanos denominavam como Medobriga, que, objecto de disputa entre as forças de Pompeu e de César, foi conquistada por tropas deste último sob o comando de Caio Longino, em meados do século I. O interesse pela povoação derivava principalmente por ser vizinha à estrada romana que ligava Cáceres a Santarém, na altura da ponte que cruzava o rio Sever (Ponte da Portagem).
•Embora não hajam maiores informações acerca do período das invasões de Suevos, Visigodos e Muçulmanos, entre 876 e 877 aí se instalou Ibn Marwan, sendo o local conhecido já no século X como Amaia de Ibn Marwan ou Fortaleza de Amaia.


Curiosidades:
•O Castelo de Marvão ergue-se sobre uma crista quartzítica, na cota de 850 metros acima do nível do mar, encerrando em seus muros a vila medieval. Os seus muros, reforçados por torres, distribuem-se em linhas defensivas concêntricas:
•a linha interna, reforçada por duas torres e um cubelo, dominada pela Torre de Menagem, de planta quadrada, que lhe é adossada;
•a linha intermediária, coroada por ameias e reforçada por torres maciças;
•a linha externa, constituída pela barbacã, de onde parte a cerca da que envolve o monte e compreende a vila. A adaptação dessa defesa no final do século XVII, converteu o castelo na cidadela da fortaleza abaluartada, com canhoneiras nos eirados, permitindo o tiro rasante.



Ana Catarina Pereira, nº 2 - 8º 1

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